O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a reabertura de investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O político foi indiciado pela Polícia Federal por participação em ações para atacar as urnas eletrônicas e a justiça eleitoral, mas não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Moraes pediu a reabertura no fim do voto no núcleo responsável por espalhar notícias falsas no plano de golpe de Estado. O ministro pediu também que, caso o presidente do Instituto Voto Legal, o engenheiro Carlos Moretzsohn Rocha, seja condenado, que os documentos sejam compartilhados.
Valdemar Costa Neto e o presidente do Instituto Voto Legal teriam atuado juntos na produção de um relatório com supostas vulnerabilidades e irregularidades nas urnas eletrônicas.
O documento foi elaborado pelo engenheiro a pedido do PL, após a derrota nas eleições. Ele foi usado como base para o pedido do partido de anulação de parte dos votos – aqueles que foram para o então candidato Lula.
Na época, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou o pedido do PL como “litigância de má-fé” e multou o partido em R$ 22 milhões.
Foto: Rosinei Coutinho/STF
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