terça, 14 de outubro de 2025
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MERCADO DE REFORMAS NA BAHIA CRESCE 30% E PREÇOS ACOMPANHAM

João Paulo - 14/10/2025 09:00

Salvador vive um bom momento para lojas de matérias de construção. De acordo com um levantamento da loja Leroy Merlin, a unidade da capital baiana registrou um aumento de aproximadamente 30% nas vendas de serviços para reforma em Salvador, no último mês, e a promessa é que a procura cresça ainda mais.

“Com a campanha de Natal antecipada neste ano, a expectativa é de um crescimento adicional de cerca de 20% nas próximas semanas, impulsionado também pela demanda por serviços de montagem de árvores e decoração natalina”, diz a rede de varejo, através de nota enviada pela assessoria de comunicação.

Na Ferreira Costa, o aumento também foi percebido. Uma pesquisa do home center mostra que a procura por materiais de construção, acabamento e decoração entre agosto e setembro teve um salto de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Pequenas reformas como pintura de paredes e fachadas, ajustes na iluminação, atualização da decoração e troca de revestimentos, sobretudo em cozinhas e banheiros, estão entre as principais demandas nas lojas. “Além de reformas em áreas externas, como churrasqueira, deck, jardim ou pergolados, para receber amigos e familiares”, diz Pedro Souto, gerente da Ferreira Costa dos Barris.

“Esse crescimento é atribuído à força das campanhas promocionais do varejo regional, como Farra de Pisos, Pinte o 7, campanhas de tintas e a Liquida, além da disposição dos consumidores em aproveitar oportunidades reais de economia. Os festejos de Natal e fim de ano também impulsionam as vendas nesse período”, adiciona Edgar de Barros, responsável pela unidade da Paralela.

Uma dessas consumidoras é a arquiteta Isabela Fontana, de 26 anos. Atualmente no processo de montar o próprio apartamento, ela conta que o momento de iniciar a reforma foi menos para economizar do que para aproveitar a liberação do documento Habite-se, que comprova que o imóvel está adequado para habitação. “Mais do que uma questão de preço, foi uma decisão prática de aproveitar o momento em que o imóvel ficou oficialmente disponível para uso e, ao mesmo tempo, começar a imprimir minha identidade no espaço”, conta.(Correio)

Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

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