O volume de serviços prestados na Bahia recuou (-2,5%) na passagem de julho para agosto de 2025, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos/ datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.). Foi a 5ª queda consecutiva dos serviços baianos nessa comparação. Também foi um resultado bem abaixo do nacional (os serviços tiveram variação positiva de 0,1% no Brasil como um todo) e o 3º pior índice entre as 27 unidades da Federação, acima apenas dos registrados no Acre (-10,3%) e na Paraíba (-3,8%). O setor mostrou avanços em 17 dos 27 estados, entre julho e agosto. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
Frente ao mesmo mês (agosto) de 2024, o volume dos serviços baianos também mostrou a 5ª retração consecutiva (-6,8%). O desempenho foi pior do que o do país como um todo (onde houve alta de 2,5%) e o 2º recuo mais profundo entre os estados, acima apenas do verificado no Acre (-7,1%). Nesse confronto, 19 das 27 unidades da Federação registraram índices positivos.
Com esses resultados, os serviços mantêm, na Bahia, uma queda acumulada de -1,1% de janeiro a agosto. O resultado está abaixo do país como um todo (onde há alta de 2,6%) e é o 4º pior entre as 27 unidades da Federação, empatado, no arredondamento, com o Piauí (-1,1%) e acima apenas de Rio Grande do Sul (-5,8%) e Acre (-3,2%). O volume dos serviços avança em 18 dos 27 estados, no acumulado no ano de 2025, e está estável no Espírito Santo (0,0%).
Nos 12 meses encerrados em agosto, os serviços baianos passaram a apresentar variação negativa (-0,4%) pela primeira vez, depois quatro anos (48 meses) de altas consecutivas nesse acumulado (estava positivo desde julho de 2021). O índice da Bahia também é bem inferior ao nacional (3,1%) e já é o 4º maior recuo entre os estados, acima somente de Rio Grande do Sul (-6,4%), Mato Grosso (-2,1%) e Acre (-1,9%). Dentre as 27 unidades da Federação, 22 têm altas.
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