Até o momento, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não registrou casos de intoxicação por metanol no estado. A pasta orientou que unidades de saúde da rede privada e emergências públicas fiquem atentas a sintomas compatíveis com envenenamento, comunicando imediatamente à Sesab para análise rápida e adoção de medidas preventivas.
Como parte da vigilância, o órgão estadual afirma manter diálogo constante com o Ministério da Saúde e autoridades sanitárias nacionais para monitorar ocorrências em outros estados, onde já há notificações suspeitas e confirmadas. A Sesab reforça que está preparada para atuar com transparência e prontidão para proteger a população baiana.
Em âmbito nacional, o Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para acompanhar intoxicações por metanol associadas ao consumo de bebidas alcoólicas. Até agora, foram notificados 43 casos suspeitos, sendo 39 em São Paulo e 4 em Pernambuco, com ao menos uma morte confirmada.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, a tendência é que mais casos sejam identificados com o aumento da sensibilidade dos serviços de saúde para reconhecer sinais da intoxicação, como alterações visuais, dor abdominal e confusão mental.
Em São Paulo, operações já apreenderam 117 garrafas suspeitas de adulteração, com ao menos duas mortes oficialmente confirmadas.
A Sesab informa que seguirá monitorando a situação, reforçando orientações clínicas e epidemiológicas em toda a rede de saúde, bem como colaborando com esforços nacionais para contenção do problema
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