O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, declarou-se contra a “PEC da Blindagem”, saiu em defesa do presidente da sigla, Antônio Rueda, e reforçou a necessidade de união entre centro e direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026.
Em evento da Fundação Índigo, Neto afirmou que não apoiaria a proposta de emenda constitucional que buscava proteger parlamentares e dirigentes partidários de processos criminais. “Se tivesse sido perguntado, eu teria dito claramente que não sou a favor”, disse. A PEC foi rejeitada no Senado após aprovação na Câmara, com apoio da bancada baiana do União Brasil.
O ex-prefeito também repudiou as citações a Rueda em supostas ligações com o PCC, chamando as acusações de “falsas e irresponsáveis”. Para ele, a ofensiva seria retaliação política pela decisão do União Brasil e do PP, que juntos formam federação, de entregar cargos no governo federal.
Sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, Neto evitou declarar posição, mas cobrou urgência do Congresso. “Esse assunto precisa ser superado na agenda do Brasil. Seja para aprovar ou rejeitar, o Congresso precisa votar e permitir que os problemas do futuro do país sejam tratados”, afirmou.
De olho em 2026, ACM Neto defendeu a construção de uma frente ampla contra o PT, citando os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) como potenciais lideranças. “O melhor caminho é uma aliança que junte centro e direita, todas as correntes que possam fazer oposição ao PT”, disse.
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