Marcado pela busca de tecnologias que unam produtividade, sustentabilidade e rentabilidade, o agronegócio baiano vive um momento de transformação, no qual a cafeicultura se destaca como grande oportunidade. Quarto maior produtor de café do país e o maior do Nordeste, a Bahia explora alternativas para impulsionar a cultura, incluindo o investimento em fertilizantes remineralizadores de solo.
Com polos importantes de produção em Ibicoara, Barra do Choça, Vitória da Conquista, Barra da Estiva e Eunápolis, entre outros municípios do sudeste, sul e extremo sul, o estado possui cerca de 133 mil hectares dedicados à cafeicultura. Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), a previsão de safra para este ano é de 265.920 toneladas — equivalentes a 4,4 milhões de sacas.
A produção baiana se concentra em dois tipos principais de grãos: arábica e conilon. Ao longo dos últimos anos, os cafés especiais também vêm ganhando espaço nas áreas mais propícias. No entanto, de maneira geral, a atividade enfrenta desafios como o esgotamento do solo, o alto custo de insumos e os impactos climáticos cada vez mais intensos.
Em 2024, a Bahia exportou cerca de 81,6 mil toneladas de café, gerando uma receita de US$ 294,9 milhões para a economia estadual. Entre janeiro e abril deste ano, as exportações somaram 33,3 mil toneladas, resultando em retorno financeiro de US$ 199,7 milhões, conforme dados da Seagri.
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