O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou que o encontro previsto entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ser um marco para avançar nas negociações comerciais entre os dois países. A data da reunião ainda não foi definida.
“Essa boa sinalização do presidente Trump e do presidente Lula foi um passo importante. Agora, precisamos avançar para reduzir a alíquota e retirar mais produtos da taxa de 50%”, disse Alckmin em entrevista à Rede TV.
O vice-presidente lembrou que a sintonia entre os líderes já havia se mostrado durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e destacou a possibilidade de tratar também de questões não tarifárias, como minerais estratégicos e data centers.
Alckmin ainda mencionou a ordem executiva de Trump que zerou tarifas para produtos brasileiros, como celulose, ferro-níquel e herbicidas, o que representa 4% das exportações nacionais para os EUA, cerca de US$ 1,7 bilhão.
Ao defender o livre comércio, o ministro citou o acordo entre Mercosul e União Europeia como modelo para ampliar entendimentos com os EUA. Ele elogiou Lula pelo foco no diálogo: “O presidente Lula tem uma habilidade natural para isso. Ele constrói consensos, luta pelos trabalhadores e, ao final, consegue acordos”.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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