Em 2024, a produção primária florestal na Bahia (soma da extração vegetal e da silvicultura) gerou um valor de R$ 2,249 bilhões, representando um crescimento nominal (sem descontar eventuais efeitos do fator preços) de 33,5% frente ao resultado de 2023 (que havia sido de R$ 1,684 bilhão). Este foi o quinto aumento nominal seguido no valor da produção florestal baiana. Com isso, o montante gerado no estado atingiu, no ano passado, seu maior patamar em 30 anos, desde o início do Plano Real, em 1994.
O crescimento entre 2023 e 2024 se deu tanto por conta do desempenho da silvicultura (plantação de florestas para fins comerciais), cujo valor gerado também cresceu pelo quinto ano, quanto da extração vegetal, que registrou seu quarto aumento seguido, no estado.
De um ano para o outro, a Bahia apresentou um crescimento de 36,5% no valor da silvicultura: de R$ 1,531 bilhão, em 2023, para R$ 2,089 bilhões em 2024 (mais R$ 558,2 milhões em um ano). Com isso, essa atividade representava R$ 9 em cada R$ 10 gerados pela produção florestal no estado (92,8% do total), em 2024. A Bahia seguiu com o 7º valor gerado pela silvicultura no país.
Já a extração vegetal baiana gerou R$ 160,0 milhões em 2024, num aumento de 4,3% em relação a 2023 (mais R$ 6,5 milhões). Apesar do resultado positivo, a Bahia caiu da 8ª para a 9ª posição no ranking nacional do valor da extração vegetal, sendo ultrapassada por Rondônia (R$ 230,8 milhões).
No Brasil como um todo, o valor gerado pela produção primária florestal também aumentou pelo quinto ano seguido e chegou ao recorde de R$ 44,3 bilhões em 2024 (+16,7% frente a 2023). O incremento se deu por conta de altas tanto na silvicultura, que gerou R$ 37,2 bilhões em 2024, 17,4% a mais do que em 2023, quanto na extração vegetal, que aumentou 13,0%, ficando em R$ 7,0 bilhões.
Com a alta entre 2023 e 2024, a Bahia se manteve na 8ª posição entre os estados no valor da produção primária florestal, respondendo por 5,1% do total nacional. Minas Gerais lidera, com R$ 8,6 bilhões (19,4% do total), seguido por Paraná (R$ 6,9 bilhões ou 15,6%) e São Paulo (R$ 5,7 bilhões ou 12,9%).
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