quinta, 25 de setembro de 2025
Euro Dólar

EM SETEMBRO, 5 DOS 9 GRUPOS TIVERAM ALTA DE PREÇOS NA RMS, PUXADOS PELA HABITAÇÃO

LUIZA SANTOS - 25/09/2025 16:01

O IPCA-15 de setembro na Região Metropolitana de Salvador (0,32%) foi resultado de aumentos nos preços de cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para calcular o índice.

Os preços da habitação (2,67%) tiveram a maior alta em setembro, na RM Salvador, e exerceram a principal pressão inflacionária na região. O grupo havia registrado deflação em agosto (-0,93%).

O aumento se deu, principalmente, por conta da energia elétrica residencial (9,65%), item que, individualmente, mais puxou a prévia da inflação da RMS para cima no mês. O aumento ocorreu por conta do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Cabe destacar, ainda, a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz, a cada 100 Kwh consumidos.

O grupo saúde e cuidados pessoais (0,46%) apresentou o terceiro maior aumento e exerceu a segunda maior pressão inflacionária na RM Salvador, em setembro. A alta dos preços do plano de saúde (0,50%) e dos produtos farmacêuticos, ou remédios (0,57%), foram as principais influências.

Por outro lado, entre os 4 grupos de produtos e serviços com queda média de preços, alimentação e bebidas (-0,57%) foi o que mais ajudou a segurar a prévia da inflação de setembro, na RM Salvador. O grupo registrou deflação pelo segundo mês consecutivo, embora num ritmo menor do que o apresentado em agosto (-1,48%).

A deflação dos alimentos na RMS se deu exclusivamente por conta dos produtos comprados para consumo em casa (-0,79%), com contribuições importantes de tubérculos, raízes e legumes (-10,58%) como o tomate (-21,47%, item que mais segurou a inflação da região no mês); cereais, leguminosas e oleaginosas (-4,10%) como o arroz (-2,97%); e carnes (-0,87%) como a costela (-1,72%).

O preço dos transportes (-0,27%) também caiu pelo segundo mês seguido na RMS. O grupo teve a terceira maior queda de preços da região e deu a segunda maior colaboração para segurar o IPCA-15. A deflação ocorreu por conta, principalmente, do seguro voluntário de veículo (-6,36%) e do conserto de automóvel (-1,24%).

O grupo com a maior deflação, porém, foi o de artigos de residência (-0,71%), influenciado pela queda dos preços de eletrodomésticos e equipamentos (-1,35%) como o refrigerador (-1,55%).

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.