O Banco do Nordeste (BNB) injetou R$ 10,5 bilhões na economia baiana de janeiro a agosto de 2025. O volume de recursos representa 21% a mais que o mesmo período de 2024. Desse montante, R$ 8,1 bilhões foram oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Os financiamentos contemplaram setores estratégicos para o desenvolvimento do estado, como agronegócio, comércio, serviços, turismo, infraestrutura e microcrédito. Somente por meio dos programas de microfinanças urbanas e rurais, Crediamigo e Agroamigo, foram liberados R$ 2,8 bilhões, distribuídos em mais de 500 mil operações.
O crescimento dos programas de microcrédito alcançou 7,9% em quantidade de operações quando comparados ao mesmo período do ano passado e incremento de 9,4% quanto ao volume desembolsado.
De acordo com o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, os números demonstram o papel da instituição no apoio ao crescimento sustentável. “O Banco do Nordeste tem compromisso histórico com a dinamização da economia baiana, seja fortalecendo grandes cadeias produtivas do interior, seja oferecendo crédito a pequenos negócios que geram emprego e renda em suas comunidades”, afirmou.
Além do volume financeiro, o superintendente destaca a diversidade de linhas de crédito ofertadas pelo BNB, apoiando desde projetos de inovação e energias renováveis até investimentos em agroindústrias e exportações. “Temos buscado pulverizar o crédito de forma que ele alcance cada vez mais baianos, seguindo a recomendação do Governo Lula. Esse movimento reforça a presença do BNB como agente fundamental na redução das desigualdades regionais e no estímulo à competitividade da Bahia”, reforça.
Programação 2026
Para compor a distribuição dos recursos do Fundo Constitucional (FNE) para o próximo ano na Bahia, o Banco do Nordeste promoverá na próxima segunda-feira, 29, o evento de Programação FNE 2026. Com a participação de instituições e parceiros diferentes setores econômicos, públicos e privados, o evento apresenta o montante do FNE previsto para ano seguinte e as expectativas de investimento em cada um dos segmentos econômicos.