O secretário Nacional de Comunicação do Partido dos Trabalhadores, Éden Valadares, comentou, nesta sexta-feira (19), a dificuldade da montagem de uma chapa para ACM Neto tentar ser o candidato do grupo opositor ao Governo da Bahia, o que pode levar o ex-prefeito a desistir mais uma vez de concorrer nas eleições de 2026. Para Éden, a postura pouco conciliadora de Neto é quem prejudica “o seu próprio sonho de querer ser o dono da Bahia”.
“Não é segredo que ACM, o Neto, tem fama de individualista e de não saber a diferença entre liderança e chefia no trato com aliados. Com perfil conhecido como autoritário e tão criticada vaidade, Neto não deixa espaço para outras lideranças do grupo contribuírem para a montagem da estratégia eleitoral. Só ele decide, o que, diga-se, já demonstrou ser um fracasso nas eleições em que foi derrotado por Jerônimo Rodrigues quando já tinha certeza de que já estava sentado na cadeira de governador”, ironizou o secretário de Comunicação Nacional.
Éden destacou que os oposicionistas não devem estar muito satisfeitos com a postura de Neto, que já se cogita entre seus aliados não concorrer ao Governo em 2026. “Imagino o clima que está para montar as chapas proporcionais no grupo. Até Bruno Reis, seu fiel escudeiro e assessor, não tem vez. Os dois divergem sobre a composição dos partidos que darão sustentação a uma campanha que deveria ser coletiva, mas o bloco do eu sozinho continua imperando do lado de lá”.
Os equívocos de suas táticas, acrescentou o secretário, não serviram de nada. “A meu ver, Neto não aprendeu com os próprios e muitos erros desde que desistiu de enfrentar Rui Costa, em 2018, e perder para Jerônimo, em 2022. Nesse caso, só nos resta recorrer a um ditado muito usado na Bahia: O último a sair, por favor, apague a luz”, concluiu.
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