

Entre 2023 e 2024, a aquicultura na Bahia teve um leve crescimento do seu valor da produção (+0,2%), passando de R$ 273,9 milhões para R$ 274,6 milhões. Este foi o segundo aumento consecutivo para o estado, que chegou a um montante recorde na série histórica, iniciada em 2013.
O crescimento foi puxado pelos alevinos (formas jovens de peixe), cujo valor da produção cresceu 36,4% no período (mais R$ 2,1 milhões), chegando a R$ 8,0 milhões.
Principal produto da aquicultura baiana, a tilápia apresentou queda, tanto da produção, quanto do valor gerado.
Frente a 2023, a produção de tilápia caiu 2,9%, chegando a 12,1 mil toneladas. A queda de 365 toneladas foi a 3ª maior do país, e a Bahia caiu do 8º para o 9º lugar entre os maiores produtores do peixe.
No período, o valor do peixe caiu 3,6%, chegando a R$ 129,3 milhões, mas, ainda assim, em 2024, a tilápia detinha quase metade do valor da aquicultura baiana (47,1%).
Apesar da queda geral na Bahia, a cidade de Glória, líder na produção de tilápia no estado, viu seu volume ter um leve crescimento de 0,1% em um ano, chegando a 8,5 mil toneladas. O município representava mais de dois terços (70,5%) de toda a tilápia produzida do estado.
Segundo principal produto da aquicultura baiana, o camarão registrou aumentos na produção e no valor gerado, entre 2023 e 2024.
No período, a produção baiana de camarão cresceu 0,5%, chegando a 4,8 mil toneladas. Com isso, o valor gerado pelo crustáceo no estado aumentou no período (+1,6%), chegando a R$ 103,6 milhões.
Assim, em 2024, a Bahia se manteve no 5º lugar entre os maiores produtores de camarão no país. O município baiano que lidera na carcinicultura é Valença, com 2,7 mil toneladas do crustáceo em 2024, 0,6% a mais do que no ano anterior.
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