Ações envolveram cirurgias, consultas e exames. Em todo o país, houve mobilização em 45 hospitais universitários e de 5 mil profissionais de saúde para garantir 34 mil procedimentos e reduzir as filas do SUS. Próximo mutirão será em dezembro
O balanço final do mutirão de atendimentos à população para reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, no sábado (13), resultou em 3.499 atendimentos, entre cirurgias eletivas, consultas com especialistas, exames e procedimentos nos dois hospitais universitários federais que participaram da ação no estado.
Os atendimentos na Bahia foram realizados no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes/UFBA) e na Maternidade Climério de Oliveira (MCO/UFBA). No Hupes foram 1.744 atendimentos, entre 50 cirurgias eletivas e 1.694 exames e outros procedimentos. A MCO realizou quatro cirurgias, 280 consultas e 1.471 exames e procedimentos, um total de 1.755 atendimentos.
Números do mutirão na Bahia
O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde (MS).
O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais: número total de procedimentos superou em 15% a expectativa
oram 34.290 procedimentos para atender pacientes do SUS. O número superou em 15% a expectativa de 29 mil previstos. Ao todo, foram 1.666 cirurgias, 4.043 consultas e 28.581 exames e procedimentos. O resultado representa um aumento de 175% em relação aos procedimentos realizados na primeira edição do mutirão, em 5 de julho. O terceiro Dia E está previsto para dezembro. Na primeira edição, no início de julho, houve 1.060 cirurgias eletivas, 1.244 consultas especializadas e 10.160 exames e terapias. A segunda edição ampliou o número de cirurgias eletivas em 57%, o número de consultas em 225% e o número de exames em 181%.
“Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”
Com foco em áreas prioritárias do Agora Tem Especialistas, como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, o mutirão foi promovido nas cinco regiões. Para realizar os atendimentos, foram mobilizados mais de 4 mil médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros trabalhadores, além de mais de 900 estudantes, totalizando cerca de 5 mil profissionais.
Foto: Walterson Rosa/MS