O Mercado Livre está de olho no hábito dos brasileiros em comprarem itens na farmácia, é o que afirma Richard Cathcart, diretor de relações com investidores do Mercado Livre, durante encontro com o time de analistas do Bradesco BBI. O “grande porte” e os altos volumes movimentados pelo setor farmacêutico brasileiro chamaram atenção da multinacional.
De acordo com relatório produzido pela empresa, o Mercado Livre enxerga na alta frequência de compra um caminho para aumentar volume de vendas em sua plataforma de e-commerce (comércio digital).
Cathcart ainda explicou que a atuação do Mercado Livre em farmácias não implica em novos ativos para a companhia. Segundo o executivo a ideia não é replicar a estratégia da Amazon nos Estados Unidos, com um ecossistema que vai além da venda e entrega de produtos farmacêuticos, oferecendo serviços em parcerias com clínicas, hospitais e provedores de saúde. O objetivo é realizar uma integração estratégica no país, levando em conta as peculiaridades do mercado nacional.