Mais de 20 cursos ofertados por meio da modalidade de Ensino à Distância (EaD) devem ser extintos até a primeira quinzena de setembro no Brasil. As graduações afetadas são, sobretudo, das áreas de Saúde e Educação. A extinção faz parte da Nova Política de Educação à Distância, divulgada por meio do decreto nº 12.456 do Ministério da Educação (MEC), em maio deste ano. Ela define que os cursos de Direito, Medicina, Enfermagem, Odontologia e Psicologia deverão ser ofertadas exclusivamente no formato presencial – no entanto estes, com exceção de Enfermagem, já não eram ofertados ofertados, então não há mudança.
Já os cursos da área de Saúde, como Fisioterapia, Farmácia, Nutrição, Biomedicina, Educação Física, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, e Licenciaturas, a exemplo de Pedagogia, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Letras, Artes, Filosofia, Sociologia, não poderão mais ser feitos à distância. As universidades, porém, podem solicitar mudança para o regime semipresencial.
A previsão era de que os cursos fossem extintos em até 90 dias após publicação do texto, ou seja, em agosto, mas, como muitas instituições pediram a adaptação do Ead para semipresencial – foi uma alternativa dada para manutenção dos cursos, em certo grau -, o MEC prorrogou o prazo para manifestação de interesse e ainda está analisando os pedidos. (Correio)
(Imagem: Inside Creative House | Shutterstock)