Os museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), passam a sediar novas residências e ocupações artísticas. As ações transformam os espaços em laboratórios de criação e troca, ampliando horizontes estéticos e aproximando o público dos processos de produção artística.
Ao todo, 12 projetos foram selecionados por edital que prevê apoio financeiro de R$ 30 mil para cada proposta. As atividades começam em setembro e se estendem até 2026, ocupando os museus com oficinas, performances, instalações, ciclos de debates e outras práticas experimentais.
As residências permitem que artistas, pesquisadores e coletivos desenvolvam trabalhos em diálogo com os acervos, equipes e visitantes. Já as ocupações se caracterizam como apropriações criativas dos espaços, frequentemente marcadas por ações colaborativas e performáticas.
Essas iniciativas vêm se consolidando como ferramentas de renovação da experiência museológica, transformando o visitante em coautor e reposicionando o museu como espaço de experimentação, escuta ativa e diálogo com o presente.
“Artistas em residência ou ocupação não apenas expõem, mas criam dentro do museu, trazendo linguagens como performance, instalação, arte sonora e processos colaborativos. Assim, a programação se torna mais engajada, rompendo com formatos engessados e abrindo espaço para a pluralidade de narrativas e estéticas”, destaca o diretor-geral do IPAC, Marcelo Lemos Filho.
Fotos: Naiade/Bianchi