Com os crescimentos nos números de empresas e de empregos gerados, o setor empresarial formal de serviços baiano teve, em 2023, um terceiro aumento nominal (sem descontar a alta de preços) consecutivo na receita bruta gerada.
Ela ficou em R$ 104,941 bilhões, um novo recorde na série histórica e 20,0% maior do que a de 2022 (que havia sido de R$ 87,441 milhões).
Em termos absolutos, o avanço baiano (mais R$ 17,500 bilhões) foi o 9º maior, num ranking liderado por São Paulo (mais R$ 240,797 bilhões), Rio de Janeiro (mais R$ 43,401 bilhões) e Minas Gerais (mais R$ 32,049 bilhões).
No Brasil como um todo, a receita bruta das empresas formais de serviços teve aumento nominal de 18,1% entre 2022 e 2023, de R$ 2,916 trilhões para R$ 3,443 trilhões (mais R$ 527,287 bilhões). Todos os estados registraram altas.
Desde 2012, a Bahia se mantém com a 7ª receita bruta de serviços no país e a maior do Norte-Nordeste. Ao longo de toda a série, São Paulo (R$ 1,549 trilhão em 2023), Rio de Janeiro (R$ 345,8 bilhões) e Minas Gerais (R$ 266,9 bilhões) lideram no Brasil.
O avanço, de 2022 para 2023, fez com que a Bahia mantivesse a sua participação na receita bruta dos serviços do Nordeste, em 30,1%. Apesar disso, em dez anos, frente a 2014, quando respondia por 32,5% do total, o estado foi o que mais perdeu participação na região. Ceará (de 15,9% para 18,3%) e Alagoas (de 4,0% para 5,0%) foram os que mais ganharam.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil