Os estudantes dos municípios baianos de Mairi e Ibititá conquistaram o bicampeonato brasileiro de lançamento de foguetes, reafirmando a força do ensino científico na rede estadual e o papel da escola pública em revelar talentos. A conquista ocorreu durante a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Olimpíada Brasileira de Foguetes (ObaFog), realizadas, nesta semana, no Rio de Janeiro.
Os estudantes foram homenageados pela secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, em um café da manhã no Hotel Deville Prime (Itapuã), para a turma de Mairi; e em um almoço no seu gabinete, para os alunos de Ibititá, nesta sexta-feira (22). A gestora destacou a relevância da conquista para a educação baiana. “Esses jovens mostraram que a ciência abre portas e transforma vidas. Quando garantimos oportunidades como essa, damos aos estudantes a chance de sonhar mais alto e de levar o nome da Bahia para todo o país”.
Inspiração e prática
Os medalhistas do Colégio Estadual de Tempo Integral Abelardo Moreira, em Mairi, são Matheus Rios, Tayane Trindade e Samuel Barbosa, da 3ª série do Ensino Médio, orientados pela professora de Biologia, Luana Guerra, com o apoio de Alexandre Carrilo, em Matemática, e de Gilvan Maia, em Física. Já o Colégio Estadual de Tempo Integral do Campo de Ibititá foi representado por Caio Rabelo, Ruan Alves e Ariel Alves, sob a orientação da professora de Biologia, Érica de Souza. “Essa conquista reflete a dedicação de cada estudante, que se entregou ao processo de pesquisa e experimentação. O aprendizado vai muito além da medalha, porque transforma a forma como eles enxergam a ciência e o próprio futuro”.
As duas equipes baianas ficaram no grupo premiado, formado pelas 15 melhores de um universo de 91 participantes, incluindo institutos federais e escolas particulares. Na etapa prática, os alunos de Mairi construíram o foguete com materiais recicláveis, como garrafa retornável e placa de sinalização, utilizando vinagre e bicarbonato para a propulsão. Para o estudante Samuel Barbosa, a vivência deixou marcas. “Foi gratificante aprender dessa forma, unindo teoria e prática. A experiência mostrou que o conhecimento ganha sentido quando conseguimos aplicá-lo em desafios reais”.
Fonte: Ascom/SEC
Fotos Douglas Amaral