O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) concluiu dois inventários culturais que marcam um passo importante na preservação da memória e do patrimônio de povos indígenas, que fazem parte da história e da diversidade da Bahia. O trabalho, realizado ao longo do ano, documentou o patrimônio dos Guerém, da Aldeia de São Fidélis, em Valença, e dos Pataxó, que ocupam aldeias no Extremo Sul do estado.Foram seis meses de pesquisa de campo, entrevistas, registros audiovisuais e sistematização de informações históricas e etnográficas.
Ambos os trabalhos seguiram metodologias participativas recomendadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), priorizando o protagonismo indígena no processo. Lideranças, pesquisadores, estudantes e membros das aldeias atuaram diretamente no levantamento, garantindo que as referências culturais fossem identificadas, descritas e interpretadas a partir do olhar das próprias comunidades.
As ações foram viabilizadas por meio do Edital de Inventário de Conhecimento de Bens Culturais do Estado da Bahia, lançado pela Secretaria de Cultura (SecultBA) no âmbito da Lei Paulo Gustavo, com apoio do Programa de Apoio a Projetos de Extensão da Universidade do Estado da Bahia (Proapex/Uneb).
Foto: Projeto Guerém