O número de consignações concedidas pelo Ministério das Comunicações para digitalização de retransmissoras de canais analógicos de TV no atual governo aumentou 731% na comparação com o mesmo período da gestão anterior.
De janeiro de 2019 a junho de 2021 foram emitidas 122 consignações. Já de janeiro de 2023 a junho de 2025 foram registradas 1.014, segundo dados divulgados pela Secretaria de Radiodifusão (Serad), do Ministério.
O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, celebrou os bons números.
“A TV digital tem maior qualidade de som e imagem, sem o risco de interferências, proporcionando uma experiência bem melhor em relação ao sinal analógico. Esse aumento de consignações segue orientação do presidente Lula para que os brasileiros, de todos os cantos do país, tenham cada vez mais opções de informação de qualidade, cultura e entretenimento”, afirmou o ministro.
Os sinais analógicos de TV aberta foram completamente desligados no último 30 de junho, prazo final para a desativação das transmissões em todo o Brasil.
A exceção fica para o desligamento em 74 municípios do Rio Grande do Sul, que teve o prazo final para desligamento do sinal analógico de TV prorrogado pelo Ministério das Comunicações por conta dos problemas climáticos enfrentados pelo estado no primeiro semestre do ano passado.
Balanço
No balanço divulgado pela Serad, destacam-se outros dados positivos. O número de autorizações para instalação de retransmissores de sinais digitais de TV, por exemplo, foi seis vezes maior que o mesmo período do governo anterior.
O aumento foi de 626%. Nos dois primeiros anos e meio do atual governo, foram registradas 1.126 autorizações para esse tipo de serviço. No mesmo período do governo anterior, foram 155.
As autorizações para retransmissores de sinais de rádio nos estados da Amazônia Legal aumentaram 1.860%, passando de 25 no governo anterior para 490 no atual.
O aumento de outorgas para abertura de rádios comunitárias também foi significativo: 222%, passando de 85 no governo anterior para 274 na gestão atual.
Foto: Divulgação/Ministério das Comunincações/Getty Images