O plano de contingência apresentado pelo Governo Federal, nesta quarta-feira (13), para reduzir os efeitos do tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros exportados foi recebido pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) com otimismo. A Bahia terá 67% dos seus produtos exportados afetados.
Várias das medidas anunciadas vão ao encontro daquelas que foram discutidas durante as reuniões do Grupo de Trabalho formado por representantes do setor produtivo, dentre os quais a FIEB, e integrantes do governo da Bahia, bem como durante encontro com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Para a FIEB, muitas das demandas levadas ao plano federal foram acatadas, entre elas: o crédito; a extensão do prazo do drawback, estendido por mais um ano, o que beneficia particularmente o setor de derivados de cacau; e a devolução de 3% dos tributos acumulados pelas empresas que exportam pelo Reintegra. A decisão de condicionar a manutenção de empregos ativos para acessar o pacote pode ser vista como justa, dado o foco na proteção dos postos de trabalho e na preocupação com o bem-estar social.
A FIEB aguarda a publicação da medida provisória que detalha os efeitos do plano em cada segmento para uma análise mais aprofundada, para que em reunião agendada em Brasília na próxima semana, possa eventualmente pleitear alterações.
Foto: Divulgação/ Sistema FIEB