De maio para junho de 2025, as vendas do varejo na Bahia caíram (-0,7%), na comparação livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães etc.). O estado apresentou o seu segundo resultado negativo consecutivo neste indicador. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
O comércio baiano teve, novamente, desempenho pior do que o do Brasil como um todo, onde também houve variação negativa das vendas entre maio e junho (-0,1%), com quedas em 15 das 27 unidades da Federação, sendo as mais profundas registradas em Tocantins (-4,1%), Piauí (-3,2%) e Amapá (-2,6%). Paraná (2,6%), Roraima (2,2%) e Santa Catarina (1,1%) apresentaram os maiores crescimentos nesse comparativo. O resultado da Bahia foi o 22º.
Na comparação de junho/25 com junho/24, porém, as vendas do varejo na Bahia se mantiveram em alta (1,1%), registrando o terceiro avanço seguido nesta comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Foi um desempenho acima do nacional (0,3%), mas apenas o 17º aumento entre as 19 unidades da Federação com aumentos. Mato Grosso (4,6%), Alagoas (4,0%) e Paraíba (3,6%) tiveram os maiores crescimentos.
Com os resultados do mês, as vendas do varejo baiano cresceram 0,6% no acumulado no 1º semestre de 2025, frente ao mesmo período de 2024. O resultado é aquém do registrado no Brasil como um todo (1,8%) e o 2º menor entre os 24 estados com variações positivas, acima apenas do Pará (0,3%). Os maiores avanços ocorreram em Amapá (7,8%), Santa Catarina (6,2%) e Paraíba (6,2%).
No acumulado nos 12 meses encerrados em junho, as vendas do varejo baiano também seguem em alta (2,9%) acima do indicador nacional (2,7%) e apresentando o 17º avanço entre as unidades da Federação, 26 das quais têm aumentos, lideradas por Amapá (11,0%), Paraíba (9,9%) e Rio Grande do Sul (6,2%). Só o Rio de Janeiro tem variação negativa nesse indicador (-0,8%).
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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