A contratação de Carlos Miguel pelo Palmeiras pode levar mais tempo do que o esperado. O vazamento do acerto mudou a rota das últimas conversas entre as partes. O principal ponto divergente entre o clube e o jogador é uma diferença entre os termos que vinham sendo discutidos e sofreram alterações no domingo, depois da informação de um acerto entre as partes ter circulado na imprensa, gerando desconforto em ambos os lados. Segundo apurou o ge, ainda há uma diferença entre o valor total do contrato oferecido pelo Palmeiras e o que é desejado pelo estafe do goleiro.
Apesar do acordo encaminhado ter tido este contratempo, é consenso entre os envolvidos na negociação de que as divergências são simples de serem resolvidas, principalmente a questão financeira. No entanto, há cautela sobre quando o martelo será batido. Uma nova conversa entre representantes do Palmeiras e de Carlos Miguel deve acontecer no início desta semana. O intuito é aparar as arestas e desenrolar o acordo para um contrato que será válido por cinco temporadas.
O Palmeiras deve desembolsar cerca de 4 milhões de euros fixos (R$ 25,3 milhões), além de bônus por metas a serem atingidas pelo goleiro, como número de jogos como titular, convocações para a seleção brasileira e até a participação na próxima edição da Copa do Mundo. O acerto com o Nottingham Forest está selado, já que o clube sinalizou positivamente para a liberação do goleiro – que não está nos planos do técnico Nuno Espírito Santo – após a chegada do brasileiro Edu Gaspar como executivo. Sob contrato com o Nottingham Forest até junho de 2028, Carlos Miguel já avaliava uma mudança, inclusive com a possibilidade de retornar ao futebol brasileiro. Além do Verdão, o goleiro tem sondagens de outros dois clubes do país e da Europa.
Foto: George Wood / Getty Images