Apesar da alta arrecadação tributária, o Brasil se destaca negativamente no cenário global por ser o país que menos reverte seus impostos em melhoria da qualidade de vida para a população. A situação é igual internamente, com dados da 3ª edição do Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade por Estado (IRBES), do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), revelando uma disparidade preocupante na distribuição de impostos entre os próprios estados brasileiros para o bem-estar social.
Os dados já destacam que os cinco piores estados brasileiros na distribuição de seus impostos na melhoria de qualidade de vida foram, na ordem: Paraíba, Bahia, Alagoas, Pará e o Maranhão em último lugar. Já na edição anterior, as posições negativas ficaram para Rondônia, Piauí, Amazonas, Bahia e Roraima.
O presidente-executivo do IBPT e, também, um dos autores do levantamento, João Eloi Olenike, comenta que, certamente, se existisse uma melhor aplicação das receitas públicas oriundas dos tributos, isso se refletiria em um bem-estar social muito mais elevado. “É importante ressaltar que, se os recursos arrecadados fossem geridos com maior transparência e direcionados de forma estratégica para áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura, a qualidade de vida da população experimentaria uma melhora”, conta.
Veja a tabela dos piores estados classificados nesta edição: |
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