Os deputados Capitão Alden e Diego Castro, ambos do PL, participaram na manhã deste sábado (9) de uma motocarreata em Salvador, onde criticaram o que classificaram como “abusos de autoridade” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. O ato, organizado pelos dois parlamentares, teve início no Parque dos Ventos, na Boca do Rio, e seguiu até a Barra.
Durante o evento, Alden afirmou que “não podemos aceitar que medidas ilegais e desproporcionais sejam usadas para calar adversários políticos. Nossa manifestação de hoje é para dizer que o povo não vai se intimidar”. “Defendemos a democracia verdadeira, ou seja, o direito de qualquer brasileiro se expressar livremente, sem medo de perseguição”, acrescentou.
Diego Castro, por sua vez, declarou que “o que está acontecendo no Brasil é um cerceamento de direitos que atinge não apenas Bolsonaro, mas qualquer cidadão que ouse pensar diferente”. “Estamos nas ruas para defender a liberdade. A história mostrará que estamos do lado certo, resistindo a arbitrariedades e lutando para que a Constituição seja respeitada por todos, inclusive pelo Judiciário”, completou Diego.
Polêmicas
Nesta semana, vale lembrar, ambos protagonizaram embates acalorados. Alden, por exemplo, não descartou a possibilidade de os parlamentares da bancada de oposição ao governo Lula protocolarem um pedido de cassação contra o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
A medida, defendida também pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), seria uma reação à declaração de Alcolumbre de que não pautará o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo após a coleta do número necessário de assinaturas.
Já Diego Castro teve um embate com a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A parlamentar afirmou que pretende processar o deputado. O motivo foi a discussão em torno do projeto de lei de autoria da comunista, que trata da responsabilidade do Estado da Bahia na reparação e assistência a vítimas de ações policiais durante operações de segurança pública.
Segundo Diego, o projeto da deputada “é uma bolsa para famílias de criminosos, enquanto o cidadão de bem luta para sobreviver com um salário mínimo”.
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