O filme ‘A Matriarca’, dirigido pelo cineasta baiano Lula Oliveira estreia no Centro da Terra, em São Paulo. Localizado no bairro de Perdizes, o Espaço Cultural Independente terá sessões hoje (06), às 18h e às 20h. “O cinema é uma arte de ocupação de territórios. Alcançamos uma marca histórica em Salvador: foram onze semanas de exibição aqui, nesta parceria exitosa com o Circuiro Saladearte e a Descoloniza. Ver o filme chegar em São Paulo, no Centro da Terra, nos enche de esperança para que o filme ocupe outros territórios e outras telas no Brasil e no exterior”, celebra Lula Oliveira, diretor do filme.
Em Salvador, o filme também está em cartaz até hoje (06) no Circuito de Cinemas Saladearte – CineMAM, às 15h55. Já no sábado (09), domingo (10), segunda (11) e quarta (13) o filme será exibido no Cinema da UFBA. Para Ibirá Machado, diretor da Descoloniza Filmes, empresa responsável pela distribuição da obra, estar 11 semanas em cartaz supera as expectativas não só do longa-metragem ‘A Matriarca’, mas também em relação à média alcançada pelos filmes brasileiros como um todo.
“Ficar 11 semanas em cartaz é um feito raro para o cinema brasileiro independente, diante de um circuito marcado por muitos lançamentos e baixa conversão de público. A continuidade de ‘A Matriarca’ em Salvador demonstra a força do filme e o potencial de permanência quando há mobilização e conexão com o público. Agora, a chegada ao Centro da Terra, em São Paulo, reforça o compromisso da Descoloniza em criar caminhos não convencionais para que nossos filmes permaneçam em cartaz e encontrem seu público.”, avalia Ibirá Machado.
O filme ‘A Matriarca’ tem produção 100% baiana e elenco formado majoritariamente por artistas da terra. A obra reúne nomes consagrados do teatro e do cinema local, como Luciana Souza, Jackson Costa, Aicha Marques, Caco Monteiro, Analu Tavares, Evelin Buchegger, entre outros. Também participam da obra a cantora Mariela Santiago, a atriz francesa Lucile Prement e Vinicius Oliveira, conhecido por seu papel em Central do Brasil.
Produzido pela DocDoma Filmes e distribuído pela Descoloniza Filmes, o longa foi realizado com recursos da Ancine, FSA e BRDE. Contou ainda com patrocínio da CredCesta e Bahiatursa, e apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, das prefeituras de Cairu, Valença e Nilo Peçanha, do Instituto de Desenvolvimento do Baixo Sul (Ides) e do Sated Bahia.
Horários das Sessões
Salvador
Saladearte – Cinema da UFBA
Sábado, domingo, segunda e quarta – 13:00
São Paulo
Centro da Terra
Quarta – 18h e 20h
Sobre o Diretor: Lula Oliveira é um jornalista e cineasta baiano. Ele já foi Presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (2008), Chefe da Representação do Ministério da Cultura (2012), Coordenador de Difusão e Formulação da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (2016) e é sócio da produtora DocDoma Filmes.
DocDoma: Éuma produtora audiovisual brasileira com sede em Salvador, que atua há duas décadas no mercado. Ao longo de sua trajetória, destacou-se pela realização de projetos marcantes como Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano e Agostinho da Silva – Um Pensamento Vivo. Entre suas produções estão longas-metragens como Café, Pepe e Limão — atualmente em cartaz nos cinemas — e Trampolim do Forte, além de séries infantis como Francisco Só Quer Jogar Bola e Tabuh!.
Descoloniza Filmes: É uma distribuidora e produtora audiovisual independente fundada por Ibirá Machado em 2017, com foco na circulação de obras brasileiras e latino-americanas comprometidas com a diversidade, a memória e o pensamento crítico. Desde seu primeiro lançamento, em 2018, com Minha Amiga do Parque, a empresa vem construindo um catálogo sólido, que já reúne mais de 30 títulos, incluindo Carta Para Além dos Muros, Muribeca, Máquina do Desejo, Luz nos Trópicos, Incompatível com a Vida e Para Onde Voam as Feiticeiras. Em 2024, a Descoloniza lançou produções como Toda Noite Estarei Lá, Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos e Empate, e prepara para 2025 os lançamentos de IMO, Ouvidor, Neirud e Thiago & Ísis – Os Biomas do Brasil. Ampliando sua atuação para além da distribuição, a empresa passou também a produzir longas-metragens, como Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen, a partir da experiência de Ibirá como produtor executivo.
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