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PARQUE TECNOLÓGICO AEROESPACIAL QUER POSICIONAR BAHIA COMO REFERÊNCIA NACIONAL NO SETOR

Victoria Isabel - 31/07/2025 20:00

Com o objetivo de posicionar a Bahia como referência nacional no setor aeroespacial, o Parque Industrial Tecnológico Aeroespacial da Bahia, inicia suas atividades com uma estratégia robusta que une formação de profissionais, pesquisa, inovação e estímulo ao empreendedorismo. A proposta, segundo André Oliveira, superintendente executivo de Planejamento e Novos Negócios do SENAI CIMATEC, em entrevista ao Bahia Econômica, vai além da infraestrutura.

De acordo com André, a base está na formação de mão de obra qualificada em níveis técnico e de pós-graduação, desenvolvimento de tecnologias e conexão com instituições nacionais e internacionais. “Nosso foco é criar uma nova cadeia de negócios, com startups e empresas de base tecnológica, gerando impacto econômico e social”, afirma Oliveira.

Na fase inicial, o parque inaugura salas destinadas a equipes de desenvolvimento de empresas parceiras, além de laboratórios do curso de mecânico de aeronaves. Cerca de 150 pessoas já estão em formação nos centros de competência do CIMATEC e nos cursos técnicos ofertados.

Em relação ao foco de produtos, André conta que o parque atua em quatro grandes áreas: espaço, defesa, mobilidade aérea avançada e aeronáutica comercial, com foco em veículos elétricos de decolagem e pouso vertical.

Segundo ele, a estrutura total do complexo ocupará uma área de aproximadamente 800 mil metros quadrados, com previsão de investimentos entre R$ 100 e R$ 150 milhões nas próximas etapas.

De acordo com André, a integração com universidades também é um pilar estratégico. “A UFBA já atua conosco no centro de competência de autônomos e a ideia é articular com outras instituições como a UFRB, o EFES, UNEB e todas as outras instituições do estado que têm conexão com o setor de aeronáutica e espaço”.

“A maior parte da área é dedicada a startups, pequenas, médias e grandes corporações. Nosso papel é fornecer a base tecnológica, científica e institucional para que esses negócios cresçam e se consolidem”, reforça o superintendente.

“Então, o grande foco nosso é dar todo esse embasamento, essas conexões com as universidades e outras instituições, a parceria com o Governo do Estado, com a Força Aérea e Ministério da Defesa, com o DCTA, e principalmente a criação de novos negócios e novas empresas”, completa.

Foto: Google Earth

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