Paralelo a proposta do empresário Nelson Tanure, surgiu um plano alternativo desenhado pela gestora IG4, do empresário Paulo Mattos, em conjunto com os bancos credores — Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e BNDES .
Paulo Matos é CEO na Imperium Global Group, que detém o fundo privado de Private Equity SEAP West American, e atua em vários setores, arbitrando ineficiências.
Essa proposta traz novos elementos de governança e tem o conhecimento da Petrobras, que acompanha de perto as discussões. A proposta não apenas prevê a reestruturação da dívida, como um aporte de capital e a migração da Braskem para o Novo Mercado da B3. A informação é da InvestNews.
Mas há um entrave: o contrato de exclusividade firmado entre Tanure e a Novonor em 23 de maio, com duração de 90 dias. A expectativa é que, tão logo esse prazo se encerre — em 21 de agosto — os credores retomem as conversas sobre a estrutura alternativa. Ainda assim, não está descartada a possibilidade de renovação do acordo entre Tanure e os Odebrecht.
A Petrobras mantém diálogo com os bancos e foi informada da estrutura proposta por eles. A estatal também mantém diálogo com o grupo de Tanure. Para formalizar essas negociações, a companhia acionou, na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A proposta da IG4 é vista com bons olhos pelos credores, por representar uma alternativa de maior recuperação financeira. Hoje, o valor de mercado da Braskem não cobre nem um terço do montante devido pela Novonor aos bancos. A empresa vale menos de R$ 8 bilhões em bolsa. Com informações da InvestNews.