A Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, estima que o país tenha registrado mais de 6,4 milhões de tentativas de fraude entre janeiro e junho deste ano. O volume representa uma média de 1 tentativa a cada 2,4 segundos em todo o território nacional. Caso essas ações criminosas tivessem sido efetivadas, o prejuízo potencial para consumidores e empresas poderia alcançar R$ 39,8 bilhões. O alto valor reforça a importância da prevenção contínua contra golpes no ambiente digital.
“O volume estimado de tentativas de fraude no semestre reforça a urgência de investimentos contínuos em autenticação, análise de comportamento e tecnologias antifraude em camadas. Proteger os dados e garantir jornadas digitais seguras é um desafio crescente e precisa ser prioridade para empresas e consumidores”, afirma o diretor de Autenticação e Prevenção a Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
O Fraudômetro é uma iniciativa da datatech e projeta, em tempo real, o volume estimado de tentativas de fraude no Brasil. A estimativa é calculada com base na média histórica consolidada dessas ocorrências através do Indicador de Tentativas de Fraude da companhia. Os números fornecidos pelo relógio estatístico servem como referência para conscientizar consumidores e empresas sobre a dimensão e os riscos associados às fraudes no ambiente digital.
Dicas aos consumidores para evitar fraudes:
• Garantir que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;
• Desconfiar de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;
• Ter atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com comandos para funcionarem sem que o usuário perceba;
• Cadastrar suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
• Não fornecer senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
• Não transferir nenhum valor ou dado para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
• Incluir suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;
• Contar com ferramentas de monitoramento da Serasa, no site ou aplicativo, para acompanhar o seu CPF e receber alertas caso tenha qualquer movimentação suspeita com seus dados.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil