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MUSEU DE ARTE DA BAHIA COMPLETA 107 ANOS DE HISTÓRIA DEDICADOS À PRESERVAÇÃO DA CULTURA BAIANA

LUIZA SANTOS - 24/07/2025 15:23

O museu mais antigo da Bahia completa 107 anos de fundação nesta quarta-feira (23) com um novo conceito curatorial, novos espaços expositivos e a inauguração da sala de audiovisual Curta MAB, um espaço para exibição de documentários, curtas-metragens, que pretende ampliar ainda mais a experiência com a arte no ambiente museal.

Administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), órgão vinculado à Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), o Museu de Arte da Bahia (MAB) reúne um acervo de aproximadamente 20 mil peças, entre obras adquiridas pelo Governo do Estado e outras doadas por artistas e colecionadores, como pinturas, esculturas, mobiliário, porcelanas, fotografias, documentos e diversos objetos que ajudam a contar a história e a diversidade cultural baiana.

O MAB passa por uma profunda transformação em sua forma de expor e dialogar com o público. Com ambientes que reproduziam a atmosfera de residências aristocráticas e um acervo que remetia aos costumes da elite baiana do século XIX, o museu agora trilha um novo caminho, mais inclusivo e conectado com as demandas do presente.

“É um orgulho estar à frente da gestão do IPAC e celebrar mais um ano do MAB, o nosso museu mãe, em plena atividade, com novo conceito, novas exposições, ações educativas, residências e ocupações, agenda semanal movimentada e programações gratuitas. Nosso compromisso é exatamente esse: preservar essa história e garantir que as novas gerações um museu vivo, múltiplo, conectado com seu tempo”, disse Marcelo Lemos, diretor geral do IPAC.

Durante anos, a forma de expor o acervo do museu, evocava o universo doméstico das elites, com destaque para coleções como a do ex-governador Góes Calmon, gerando curiosidade e até confusão sobre a real função histórica do prédio. “O MAB está se abrindo para novas frentes, furar bolhas, unindo o público que acompanhava o museu quando ele tinha uma vertente mais colonial e buscando trazer aqueles que antes não se sentiam representados”, diz Pola Ribeiro, diretor do Museu.

Foto: Mateus Brito/Divulgação

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