A Rússia lançou um ataque massivo com mais de 300 drones contra a Ucrânia na madrugada deste sábado (19). A ofensiva compõe uma intensiva campanha de bombardeios promovida pelo exército russo que visa frustrar as esperanças de um avanço nos esforços pelo fim da guerra, que já se estende por mais de três anos.
Segundo matéria do Estadão, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski utilizou suas redes sociais para informar sobre o ataque. Ele detalhou que, além dos drones, a Rússia também disparou mais de 30 mísseis de cruzeiro contra o país vizinho.
“Uma pessoa morreu quando as forças russas atacaram a cidade portuária de Odessa, sobre o Mar Negro, com mais de 20 drones e um míssil”, afirmou no Telegram o prefeito da cidade, Hennadii Trukhanov, que também informou o resgate de cinco pessoas que estavam em um edifício residencial que pegou fogo após ser atingido pelos ataques.
Ainda de acordo com Zelenski, outras seis pessoas ficaram feridas no ataque a Odessa, incluindo um menino. Já a infraestrutura da região nordeste de Sumy foi danificada criticamente.
O presidente ucraniano também agradeceu aos líderes internacionais “que entendem o quão importante é implementar rapidamente nossos acordos”, destinados a melhorar as capacidades de defesa da Ucrânia, incluindo a produção conjunta de armas, a fabricação de drones e o fornecimento de sistemas de defesa aérea.
A Rússia vem intensificando seus ataques de longo alcance às cidades ucranianas, muitas vezes as atingindo com uma série de ofensivas com drones em uma única noite, diferente do que era visto nos outros anos da guerra. De acordo com analistas ouvidos pelo Estadão, a tendência é de que este novo ‘modus operandi’ russo se mantenha.
Em 8 de julho, por exemplo, a Rússia lançou mais de 700 drones contra a Ucrânia, um recorde.
O Ministério de Defesa da Rússia, por sua vez, também registrou um ataque das forças ucranianas e informou que derrubou 71 drones do adversário durante a noite deste sábado. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, afirmou que 13 drones foram derrubados quando se aproximavam da capital russa.
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