O volume de serviços prestados na Bahia teve variação negativa de -0,4% na passagem de abril para maio de 2025, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos/ datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.). As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
Este foi o segundo recuo consecutivo do setor nessa comparação com o mês imediatamente anterior (entre março e abril, a queda havia sido de -3,4%), num resultado inferior ao do Brasil como um todo (0,1%) e o 14º entre os 27 estados.
De abril para maio, o volume de serviços prestados caiu em 17 unidades da Federação; Tocantins (-5,3%), Pernambuco (-3,9%) e Distrito Federal (-3,2%) tiveram as retrações mais intensas.
Na comparação com maio de 2024, o setor de serviços baiano também recuou (-0,9%), mostrando uma segunda queda consecutiva.
Foi um resultado bem aquém do nacional (onde houve alta de 3,6%) e a 4ª maior retração entre os 27 estados, num contexto em que 21 deles registraram aumentos, liderados por Roraima (12,3%), Maranhão (9,5%) e Paraíba (7,4%).
Apesar do segundo mês de resultados negativos, o volume de serviços prestados na Bahia sustenta alta acumulada de 0,8% entre janeiro e maio de 2025, abaixo do país como um todo (2,5%) e apenas a 18ª taxa entre as 27 unidades da Federação. Dentre elas, 21 mostraram altas no acumulado no ano, lideradas por Tocantins (8,3%), Sergipe (7,3%) e Distrito Federal (6,7%).
Nos 12 meses encerrados em maio, os serviços baianos também mantêm crescimento (1,2%). Esse acumulado é menor do que o verificado no Brasil como um todo (3,0%), num cenário em que 21 das 27 unidades da Federação mostram resultados positivos, lideradas por Sergipe (9,2%), Amazonas (8,0%), e Rio Grande do Norte (7,5%). A Bahia tem apenas o 19º crescimento.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil