Saturday, 12 de July de 2025
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VENDAS DO VAREJO BAIANO CAEM 0,7% MAIO, DIZ IBGE

Bruna Carvalho - 08/07/2025 11:34

De abril para maio de 2025, as vendas do varejo na Bahia registraram queda (-0,7%), na comparação livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como o Natal, Páscoa etc.). O estado apresentou o seu primeiro resultado negativo neste indicador após três meses em alta. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

O comércio baiano teve desempenho pior do que o do Brasil, onde também houve variação negativa das vendas entre abril e maio (-0,2%), com quedas disseminadas por 20 das 27 unidades da Federação, sendo as mais profundas registradas em Tocantins (-3,5%), Rio Grande do Norte (-2,3%) e Santa Catarina (-1,8%).

Por outro lado, Roraima (1,1%), Rio de Janeiro (0,9%) e Sergipe (0,7%) apresentaram os melhores resultados no comparativo.

Na comparação de maio/25 com maio/24, porém, as vendas do varejo na Bahia apresentaram crescimento (1,1%), registrando o segundo aumento seguido nesta comparação com o mesmo mês do ano anterior, embora em uma taxa inferior à registrada em abril (2,8%).

Foi, porém, um crescimento menor que o nacional (2,1%) e somente o 19º maior aumento entre as 22 unidades da Federação com resultados positivos, empatado com Minas Gerais (1,1%). Paraíba (9,1%), Alagoas (6,7%) e Espírito Santo (6,5%) tiveram os melhores resultados.

Com os resultados do mês, as vendas do varejo baiano seguiram apresentando pequeno crescimento no acumulado no ano de 2025 (0,5%). O resultado é, porém, aquém do registrado no Brasil como um todo (2,2%) e o mais baixo crescimento entre os 24 estados com resultados positivos, empatado com Sergipe (0,5%). Os melhores resultados ocorreram no Amapá (9,0%), Santa Catarina (7,0%) e Paraíba (6,7%).

No acumulado nos 12 meses encerrados em maio, as vendas do varejo baiano seguem em alta (3,0%) idêntica ao indicador nacional (3,0%), apresentando o 16º avanço entre as unidades da Federação, 26 das quais têm aumentos, lideradas por Amapá (12,9%), Paraíba (10,9%) e Rio Grande do Sul (7,3%). Só o Rio de Janeiro (-0,7%) tem variação negativa nesse indicador.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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