O corpo de Juliana Marins, que faleceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, será submetido a uma nova autópsia. A informação foi confirmada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que comunicou à 7ª Vara Federal de Niterói que vai atender voluntariamente ao pedido feito pela Defensoria Pública da União (DPU). A manifestação foi protocolada nesta segunda-feira (30).
Segundo a AGU, a decisão de atender com urgência às solicitações da família de Juliana segue uma orientação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A previsão é que o corpo de Juliana chegue ao Brasil nesta terça-feira (1º). De acordo com a DPU, o novo exame necroscópico deverá ser realizado em até seis horas após o desembarque, com o objetivo de preservar possíveis evidências sobre as circunstâncias da morte.
A primeira autópsia apontou que a causa da morte foi um traumatismo grave, ocorrido logo após a queda, no dia 21. No entanto, imagens captadas por drones de turistas colocaram em dúvida essa versão e sugerem que Juliana poderia ter sobrevivido por mais tempo, sem receber socorro adequado.
A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta também não esclareceu o momento exato da morte, o que motivou o pedido da DPU para a realização de um novo exame pericial no país.
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