A dívida pública federal (DPF) aumentou 0,71% em maio, alcançando R$ 7,67 trilhões, segundo o Relatório Mensal da Dívida (RMD) divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque estava em R$ 7,62 trilhões.
Com esse desempenho, a DPF se aproxima do intervalo projetado no Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2025, que estabelece limites entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões para o ano.
A dívida é contraída pelo Tesouro Nacional para cobrir o déficit orçamentário do governo federal — ou seja, quando os gastos superam as receitas.
Ela pode ser classificada de acordo com a forma de endividamento ou com a moeda utilizada nos fluxos de pagamento e recebimento.
No ano anterior, a dívida fechou em R$ 7,3 trilhões, dentro dos parâmetros estabelecidos no PAF de 2024.
Já o prazo médio da dívida — o tempo que o governo leva, em média, para refinanciar seus compromissos — subiu de 4,17 anos em abril para 4,20 anos em maio. O valor está no limite superior do intervalo estipulado pelo PAF 2025, entre 3,8 e 4,2 anos.
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A reserva de liquidez da dívida, conhecida como “colchão” — formada pelos recursos da Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central — também registrou queda em maio.
O valor encolheu 4,77%, passando de R$ 904,41 bilhões em abril para R$ 861,30 bilhões no mês seguinte. Ainda assim, o montante é suficiente para cobrir 8,77 meses de vencimentos de títulos da dívida.
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