segunda, 16 de junho de 2025
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EDITORAS CELEBRAM CRESCIMENTO DE ATÉ 70% EM VENDAS NO PRIMEIRO FIM DE SEMANA DA BIENAL DO LIVRO RIO 2025

Bruna Carvalho - 16/06/2025 11:05

A Bienal do Livro Rio 2025, apresentou bons resultados para os expositores no primeiro fim de semana, apontando para recordes de venda. Organizado pela GL events em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o evento registrou grande movimento, com ingressos esgotados no sábado e diversas editoras reportando resultados superiores aos registrados na edição de 2023.

A Sextante e a Arqueiro tiveram um crescimento de 70% nas vendas em relação ao mesmo período da edição anterior. No estande da Arqueiro, três romances da italiana Ali Hazelwood dominaram as prateleiras, com Um amor problemático de verão liderando o ranking. Já na Sextante, os leitores se voltaram para títulos como A morte é um dia que vale a pena viver, de Ana Claudia Quintana Arantes, e Mistérios do Universo, de Manual do Mundo.

Na Companhia das Letras, o autor Raphael Montes se destacou como o mais procurado, reafirmando o seu sucesso entre os fãs de suspense. A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, uma das principais atrações internacionais do primeiro fim de semana do evento, teve também seus livros entre os mais vendidos, entre eles “A contagem dos sonhos”, seu último romance, e “O lenço de cetim da mamãe”.

Entre as estreantes desta edição, a DarkSide, referência nos gêneros de true crime, terror e fantasia, vem chamando a atenção do público com filas constantes e grande movimentação em torno da imponente Casa Dark: um estande imersivo e interativo de 300m² que transporta os visitantes para universos temáticos cheios de mistério e criatividade. Segundo a editora, os títulos mais vendidos até o momento são Lady Killers, Wicked, Floriografia, Box Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, Box Monstros Reais, e O Colecionador.

A Intrínseca observou alta de 63% no faturamento. A autora Lynn Painter conquistou o público com Sorte no amor, lançado durante o evento, e outros títulos que já somam 5 mil exemplares vendidos.

Na HarperCollins, os livros de colorir de Bobbie Goods ocuparam os primeiros lugares na preferência dos leitores. Clássica e sempre atual, Agatha Christie figura como a segunda autora mais vendida do estande. Destaque também para o título Como se tornar um cristão inútil, de Rodrigo Bibo. A editora já atingiu mais da metade do faturamento total que havia obtido durante toda a Bienal de 2023.

No Grupo Editorial Record, o faturamento nos primeiros dias já cresceu 45% em relação à edição passada. Os leitores buscaram principalmente títulos como A Biblioteca da Meia-Noite, de Matt Haig, e Tudo é Rio, de Carla Madeira. Na Cortez Editora, o destaque ficou por conta do educador Allan Pevirguladez, autor de dois dos títulos mais vendidos, com previsão de crescimento de até 10% nas vendas. O Grupo Editorial Aleph também cresceu 10% no faturamento, com boa performance de títulos como Condição Artificial e Eu Sou a Lenda.

A Editora Rocco também comemora a melhor largada de sua história no evento, com faturamento 42% superior aos primeiros dias da edição anterior. Entre os mais vendidos estão Amanhecer na Colheita, de Suzanne Collins, Powerless, de Lauren Roberts; e A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. No sábado, a editora bateu recorde histórico de visitação em seu estande.

A Globo Livros, por sua vez, já registra 50% de crescimento nas vendas, puxadas por títulos como Assistente do vilão, de Hannah Nicole Maehrer, e Uma janela sombria, de Rachel Gillig.

Foto: Divulgação/Ascom

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