No Dia Mundial dos Ventos, celebrado em 15 de junho, a Bahia consolida seu papel como estado líder em geração de energia eólica no Brasil. Com 34% da produção nacional, o estado reafirma seu protagonismo na transição energética com apoio estratégico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) na atração de investimentos. O dado é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A pasta, que é a porta de entrada dos investimentos do estado, orienta sobre os principais benefícios fiscais disponíveis, sobre a segurança regulatória, apoia institucionalmente e se disponibiliza como interlocutor com outras instituições, priorizando a política econômica do Governo da Bahia em criar um ambiente favorável para novos negócios.
“Os ventos da Bahia movimentam não apenas turbinas, mas a economia dos municípios e a vida de milhares de pessoas. Estamos atuando para garantir que esse recurso seja uma força de desenvolvimento sustentável em todo o estado”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as 369 usinas em operação, em 36 municípios e mais de 11 Gigawatts (GW) de potência instalada, resultaram em um investimento estimado superior em R$ 63 bilhões, com capacidade de gerar cerca de 113 mil empregos em toda a cadeia produtiva.
Municípios como Caetité, Morro do Chapéu e Xique-Xique exemplificam os impactos positivos da expansão dos parques eólicos, que promovem geração de emprego e aumentam a arrecadação de impostos da cidade.
Mais futuro pela frente
Além dos parques eólicos, a Bahia tem 170 GW de capacidade instalável em parques híbridos, ampliando as oportunidades para a matriz energética limpa. O estado também mantém políticas favoráveis para outros projetos renováveis, incluindo energia solar e biomassa.
O estado segue comprometido em fortalecer seu papel como referência nacional em energia renovável, com planejamento e ações voltadas ao futuro sustentável. A SDE já articula estudos, diálogos com investidores e planejamento territorial para que a Bahia siga na liderança do setor nos próximos anos.