A tensão entre o governo Lula e os partidos União Brasil e PP aumentou nos últimos dias. Nos bastidores, cresce a articulação para uma ruptura formal com o Planalto. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) é um dos principais defensores da saída.
A crise se intensificou após críticas públicas dos presidentes nacionais das duas siglas a uma medida provisória do governo, vistas por aliados como sinal de rompimento.
Internamente, o PT reconhece falhas ao conceder ministérios aos dois partidos sem obter fidelidade nas votações. A federação União Progressista, que será oficializada em julho, incluirá cláusula impedindo filiados de ocuparem cargos no Executivo federal.
ACM Neto vê na federação a chance de construir um bloco forte de centro-direita, com 109 deputados e 13 senadores, mirando as eleições de 2026. Apesar disso, o Planalto tenta manter pontes com figuras estratégicas, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
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