De março para abril, as vendas do varejo ampliado na Bahia tiveram variação positiva (0,1%), a segunda consecutiva nessa comparação livre de influências sazonais (haviam aumentado 0,8% entre fevereiro e março). Foi um desempenho melhor do que o do Brasil como um todo, onde houve queda (-1,9%), com recuos em 14 das 27 unidades da Federação. A Bahia teve a menor taxa de crescimento. Já na comparação de abril/25 com abril/24, as vendas do varejo ampliado baiano tiveram uma segunda queda consecutiva (-2,2%), após o -7,0% de março. O recuo na Bahia foi, mais uma vez, o 2º mais intenso entre os estados, acima apenas do que o registrado em Goiás (-9,2%) e um resultado bem abaixo do nacional (0,8%). Nessa comparação, 17 dos 27 estados apresentaram altas.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com abril de 2024, na Bahia, o recuo foi puxado pelo atacado de alimentos (-22,2%), que mostrou um nono resultado negativo consecutivo (cai seguidamente desde agosto de 2024).
As vendas de veículos tiveram discreta variação positiva (0,1%), o 13º avanço consecutivo (sobem desde abril de 2024), enquanto as vendas de materiais de construção aumentaram 3,3%, após terem recuado (-5,7%) em março. Entre janeiro e abril de 2025, as vendas do comércio varejista ampliado baiano têm queda acumulada de -2,5%, frente ao mesmo período do ano anterior. O resultado está aquém no nacional (onde houve alta de 1,0%) e é o 3º pior entre os estados. Já no acumulado nos 12 meses encerrados em abril, as vendas do varejo ampliado no estado sustentam alta (1,9%), ainda que menor do que a nacional (2,7%) e apenas o 20º avanço entre as 27 unidades da Federação.
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