Na última segunda-feira (9) o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deu entrevista ao Balanço Geral da Rádio Sociedade da Bahia, e revelou a proposta para garantir o cumprimento do cronograma das obras da Ponte Salvador-Itaparica, a construção de uma ponte paralela, de caráter provisório, exclusiva para o serviço da obra principal.
De acordo com ministro, o modelo construtivo alternativo já foi estudado pela empresa responsável pelo projeto e tem como objetivo aperfeiçoar o transporte de caminhões de carga e materiais, que hoje dependem de embarcações suscetíveis às condições meteorológicas e marítimas “Propôs-se um modelo construtivo para garantir esse prazo, que é a construção de uma ponte paralela, provisória, à ponte definitiva”, afirmou Rui Costa.
A concessionária entrou em contato com o portal Bahia Econômica informando que é um equipamento provisório e que as empresas do consórcio estão utilizando sistema igual em 3 pontes semelhantes, maiores que a Ponte Salvador/Itaparica.
A plataforma utilizaria guindastes, embarcações e navios em sua execução e, de acordo com os estudos, sairia mais barata do que manter o uso contínuo de balsas e ferries para transporte de equipamentos e insumos. Além de reduzir custos, a alternativa proporcionaria mais segurança e estabilidade ao cronograma da obra.
“Já foram feitas obras desse modelo na China, com sucesso, e isso ajuda a garantir o cumprimento do prazo”, destacou o ministro. Após a conclusão da Ponte Salvador-Itaparica, a estrutura paralela seria desmontada.
Por se tratar de uma Parceria Público-Privada (PPP), Rui Costa lembrou que a empresa tem autonomia para definir o método construtivo, desde que respeitado o valor global do contrato.
Atualizada às 18:59
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