O IPCA-15 de maio na Região Metropolitana de Salvador (0,20%) foi resultado de aumentos nos preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice.
As despesas com saúde e cuidados pessoais (0,68%) tiveram a terceira maior alta, mas foram as que mais contribuíram para puxar o IPCA-15 da RMS para cima, no mês. O principal impacto veio dos medicamentos em geral (produtos farmacêuticos), que aumentaram 2,09%, sob influência principalmente dos remédios contra pressão e colesterol altos (hipotensores e hipocolesterolêmicos), com alta de 3,36%.
A segunda principal pressão inflacionária no mês, na RMS, segundo o IPCA-15, veio da alta do grupo habitação (0,74%), puxada sobretudo pela energia elétrica (2,94%), item que, individualmente, mais contribuiu para a alta do custo de vida na primeira quinzena de maio, na RM Salvador.
Com importante desaceleração frente a abril (aumentando menos), o grupo alimentação e bebidas (0,33%) teve apenas a terceira maior contribuição para o IPCA-15 de maio, mas produtos como o café moído (4,57%, segundo que mais puxou para cima o índice geral) e a batata-inglesa (17,3%, item que mais aumentou, dentre todos os pesquisados) seguiram como pressões de alta relevantes.
Entre os dois grupos com queda média de preços em maio, segundo o IPCA-15, transportes (-0,86%) teve novamente a deflação mais intensa e foi o que mais ajudou a segurar a prévia da inflação do mês, na RMS. Foi puxado, mais uma vez, pela gasolina (-1,71%) e pelas passagens aéreas (-11,99%).
As despesas pessoais (-0,19%) deram a segunda principal contribuição de baixa no índice de maio, com força maior da hospedagem (-4,98%).
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