A Novonor, antiga Odebrecht, confirmou na última sexta-feira, 23, o recebimento de uma proposta para a aquisição de sua participação na Braskem.
A Novonor detém 50,1% das ações com direito a voto. A oferta foi feita por um veículo investimento controlado pelo empresário baiano Nelson Tanure e está em processo de análise, sujeita às condições usuais em negociações dessa natureza.
O restante da participação acionária da Braskem está sob controle da Petrobras. Qualquer alteração no controle acionário da petroquímica dependerá também de negociações com os principais bancos credores: Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e BNDES.
Tanure divulgou nota em que confirma a oferta:
“Nosso compromisso é com o longo prazo, com a indústria nacional e com a construção de uma Braskem ainda mais forte, inovadora e alinhada aos desafios da nova economia. Seus fundadores, a família Odebrecht, a conduziram ao longo de mais de 20 anos e a alçaram à posição de sexta maior petroquímica do mundo. Nós acreditamos que ela tem potencial para alcançar a quarta posição. E o que é mais importante: pode se tornar a primeira petroquímica verde”, diz a nota.