Em Salvador, o Censo identificou 172.620 pessoas com alguma deficiência em 2022, o que equivalia a 7,3% da população de 2 anos ou mais de idade. Quinta capital mais populosa, Salvador tinha o 4º maior número de pessoas com deficiência num ranking encabeçado por São Paulo/SP (719.261, ou 6,4% da população de 2 anos ou mais), Rio de Janeiro/RJ (422.607, 6,9%) e Fortaleza/CE (205.474, 8,6%). Já em termos de participação das pessoas com deficiência no total da população de 2 anos ou mais, Salvador ficava apenas com o 14º percentual entre as 27 capitais (7,3%). Maceió/AL (9,4% ou 87.305 pessoas), Natal/RN (8,7% ou 64.300,) e Fortaleza/CE (8,6% ou 205.474) lideravam. No outro extremo, Palmas/TO (5,3% ou 15.631 pessoas com deficiência), Curitiba/PR (5,4% ou 94.181) e Florianópolis/SC (5,5% ou 29.301) tinham as menores proporções de pessoas com deficiência.
Foram identificadas pessoas com deficiência em todos os 417 municípios baianos, sendo que, em 6 de cada 10 cidades (60,0% do total ou 250), a proporção delas na população de 2 anos ou mais era igual ou superior à verificada no estado (7,9%). Almadina (15,8% da população de 2 anos ou mais com deficiência, ou 812 pessoas), Santa Inês (13,9% ou 1.406 pessoas) e Várzea do Poço (12,9% ou 1.023 pessoa) tinham, em 2022, os maiores percentuais de pessoas com deficiência.
Almadina era o 15º município brasileiro com maior proporção de pessoas de 2 anos ou mais com deficiência, num ranking liderado por Malhada dos Bois/SE (18,1%), Antônio Martins/RN (17,8%) e Novo Tiradentes/RS (17,1%). Além de Salvador, os outros dois municípios mais populosos da Bahia, embora liderassem também em números absolutos de pessoas com deficiência, tinham proporções mais baixas: Feira de Santana (com 41.614 pessoas com deficiência, ou 6,9% da população de 2 anos ou mais) e Vitória da Conquista (26.683 ou 7,4%).
No outro extremo, os menores percentuais de população de 2 anos ou mais de idade com deficiência, entre os municípios baianos, estavam em Nordestina (4,1%, equivalente a 737 pessoas), Catolândia (4,2% ou 139 pessoas, menor número absoluto) e Luís Eduardo Magalhães (4,2% ou 4.352). Em 382 dos 417 municípios baianos (91,6% do total), as mulheres eram mais numerosas do que os homens entre as pessoas com deficiência – inclusive em Salvador, onde 108.105 mulheres tinham alguma deficiência, representando 62,6% do total. Na capital baiana, a prevalência de deficiência entre mulheres (8,4% da população feminina de 2 anos ou mais tinham alguma deficiência) era bem maior do que entre os homens (6,0% ou 64.515).
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