Os dados inéditos do Censo Demográfico sobre diagnóstico de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) mostram que, em 2022, na Bahia, 1 em cada 100 habitantes havia sido diagnosticado como autista: 1,0% da população, o que representava 144.928 pessoas.
Quarto estado mais populoso do país, a Bahia também tinha a 4ª maior população com diagnóstico de autismo, abaixo de São Paulo (547.545 pessoas diagnosticadas ou 1,2% do total de habitantes), Minas Gerais (228.557, 1,1%) e Rio de Janeiro (214.637 ou 1,3% da população).
Já em termos percentuais, a participação das pessoas com diagnóstico de autismo no total da população baiana (1,0%) era a menor entre os estados, empatada com a do Tocantins (1,0% ou 14.734 pessoas com autismo).
No Brasil como um todo, 1,2% da população tinha diagnóstico de TEA em 2022, o que representava 2.405.337 pessoas. Os maiores percentuais de diagnóstico de autismo estavam no Acre (1,6% dos habitantes ou 13.224 pessoas), Amapá (1,5% ou 11.081) e Ceará (1,4% ou 126.548 pessoas).
Na Bahia, assim como no Brasil e em todas as unidades da Federação, o diagnóstico de autismo era maior entre os homens. Eles representavam 6 em cada 10 pessoas diagnosticadas com autismo no estado (59,4%), ou 86.126, em número absolutos.
Entre os homens baianos, 1,3% tinha diagnóstico de TEA em 2022. Já entre as mulheres baianas, a proporção era 0,8%, ou 58.802, em número absolutos.
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