O Censo Demográfico mostrou que, em 2022, na Bahia, 7,9% da população de 2 anos ou mais de idade tinham alguma deficiência. Isso significa que 1.093.719 pessoas, no estado, tinham grande dificuldade ou não conseguiam de modo algum enxergar; e/ou ouvir; e/ou andar ou subir degraus; e/ou pegar pequenos objetos, abrir e fechar tampas de garrafas – em todos os casos mesmo usando aparelhos de auxílio -; e/ou tinham dificuldade permanente para se comunicar, realizar cuidados pessoais, trabalhar, estudar etc.
Quarto estado mais populoso do país, a Bahia também tinha a 4ª maior população com deficiência, abaixo de São Paulo (2.755.978 pessoas, ou 6,3% dos habitantes de 2 anos ou mais), Minas Gerais (1.472.199, 7,3%) e Rio de Janeiro (1.160.784, 7,4%). No Brasil como um todo, 7,3% da população de 2 anos ou mais de idade tinham alguma deficiência em 2022, o que representava 14.400.869 pessoas.
Em termos percentuais, a participação das pessoas com deficiência na população baiana de 2 anos ou mais de idade (7,9%) era a 9ª mais alta entre as unidades da Federação. Os nove estados do Nordeste lideravam em proporção de pessoas de 2 anos ou mais com deficiência, encabeçados por Alagoas (9,6% ou 291.546 pessoas), Piauí (8,3% ou 297.694) e Pernambuco (8,9% ou 788.647). Os menores percentuais, por sua vez, estavam em Roraima (5,6% ou 34.316 pessoas), Mato Grosso (5,7%, 202.822) e Santa Catarina (6,0% ou 447.842 pessoa de 2 anos ou mais).
Na Bahia, assim como no Brasil e em todas as unidades da Federação, a ocorrência de deficiência era maior entre as mulheres. Elas representavam 6 em cada 10 pessoas com alguma deficiência no estado: 57,2%, ou 626.031 em números absolutos. Dentre as mulheres baianas de 2 anos ou mais de idade, 8,8% tinham alguma deficiência; entre os homens, a proporção era 7,0% (que equivaliam a 467.688 pessoas).
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