O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, nesta quinta (22), que está chocado com o atentado no Museu Judaico da capital Washington, nos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (21) que culminou na morte do casal Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim (Veja aqui). Ele chamou o caso de “assassinatos antissemitas” e disse que vai fortalecer a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo. Mais cedo, nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo pelo ocorrido.
“Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!”, disse. O embaixador de Israel nas ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um “ato de terrorismo antissemita perverso” em suas redes sociais. “Atacar diplomatas e a comunidade judaica é ultrapassar um limite inaceitável”, escreveu ele. A porta-voz da embaixada de Israel, Tal Naium Cohen, disse em comunicado que tem confiança nas autoridades para capturar o responsável pelo tiroteio. “Temos total confiança nas autoridades policiais, tanto em nível local quanto federal, para capturar o atirador e proteger os representantes de Israel e as comunidades judaicas em todos os Estados Unidos”, diz o comunicado.
Foto: Alan Santos/PR