O Palácio da Alvorada vai iniciar a construção de uma usina solar fotovoltaica com o intuito de economizar mais de R$ 1 milhão por ano em energia ao governo. A implantação do sistema deve ser concluída ainda em 2025 e o seu monitoramento ocorrerá em 2026, quando o projeto será encerrado.
Segundo matéria do Estadão, o investimento total da obra está estimado em R$ 3,5 milhões, e o projeto é viabilizado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a uma usina solar terá capacidade de gerar 1.095 kWp (quilowatt-pico), que, segundo o governo, será suficiente para suprir integralmente o consumo do Palácio da Alvorada.
Em nota, a Aneel afirma que o projeto está alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da Assembleia Geral das Nações Unidas da ONU, denominado “Energia Acessível e Limpa”. O valor previsto para a substituição de equipamentos de iluminação interna e externa, além da implantação dos sistemas solares fotovoltaicos nos edifícios públicos, é de R$ 24.268.074,36.
A residência oficial do presidente do Brasil, porém, não é a única instalação em Brasília que deve utilizar métodos de energia limpa. Sistemas de energia solar devem ser instalados em outros prédios públicos e instituições do Distrito Federal, como a Polícia Federal, Aeronáutica, Exército, Ministérios (Esplanada) e Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Planalto, porém, o próximo edifício a ser contemplado pelo projeto de energia renovável é o do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O Programa de Eficiência Energética (PEE), instituído nos anos 2000, estabeleceu a obrigatoriedade de as concessionárias de distribuição de energia elétrica aplicarem recursos em ações de eficiência energética, sob regulamentação do governo.