sexta, 16 de maio de 2025
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NÚMERO DE NASCIMENTOS NA BAHIA CAI PELO 5º ANO CONSECUTIVO E É O MENOR DESDE 1991

Bruna Carvalho - 16/05/2025 15:00

Em toda a Bahia, 170.532 pessoas nasceram e foram registradas em 2023. O número de nascimentos caiu no estado pela quinta vez consecutiva e foi o menor em 32 anos, desde 1991, quando 163.155 crianças haviam nascido e sido registradas.

Frente a 2022 (quando tinham nascido 173.686 pessoas), houve uma queda de 1,8% no número de registros na Bahia, o que representou menos 3.154 nascimentos em um ano. A redução em números absolutos (-3.154) foi a 3ª maior entre os estados, abaixo apenas das registradas em São Paulo (-8.865 nascimentos) e Rio de Janeiro (-3.911). Já a taxa de recuo baiana (-1,8%) foi a 4ª mais expressiva, superada apenas pelas de Rondônia (-3,7%), Amapá (2,7%) e Rio de Janeiro (-2,2%).

Entre 2022 e 2023, também houve redução no total de crianças nascidas no Brasil como um todo e em 18 das 27 unidades da Federação. Foram registrados no país 2.523.267 nascimentos em 2023, 19.031 a menos do que no ano anterior (-0,7%).

Dentre os 9 estados onde o total de crianças nascidas e registradas cresceu, de 2022 para 2023, os maiores aumentos absolutos ocorreram em Goiás (+2.507 ou +2,8%, segundo maior avanço em termos percentuais), Tocantins (+753 ou +3,4%, maior aumento percentual) e Alagoas (+742 ou +1,6%).

O número de crianças nascidas também seguiu em queda em Salvador, mostrando o sexto recuo anual consecutivo. Em 2023, nasceram e foram registradas 25.718 pessoas na capital baiana, 4,9% a menos do que em 2022, com menos 1.319 nascimentos de um ano para o outro.

O total de crianças nascidas e registradas em Salvador em 2023 bateu o recorde pela terceira vez consecutiva e foi o menor em 49 anos, desde 1974, início da série das Estatísticas do Registro Civil, quando 28.787 pessoas haviam nascido e sido registradas no mesmo ano.

Entre 2022 e 2023, 22 das 27 capitais apresentaram recuos nos números de nascimentos registrados. Salvador teve a 3ª maior redução em termos absolutos (-1.139), acima apenas de São Paulo (-3.248) e Rio de Janeiro (-1.848) e a 2ª queda mais intensa em termos percentuais (-4,9%), só depois de Porto Velho/RO (-7,9%).

Foto: kelvin agustinus/Pexels

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