Como parte da mobilização nacional do Maio Laranja, mês de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, a Estação de Metrô da Rodoviária, em Salvador, foi palco, nesta quinta-feira (15), de uma série de ações educativas e de sensibilização voltadas à conscientização do público. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a CCR Metrô Bahia e a Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades).
A ação incluiu distribuição de materiais informativos, contação de histórias com temática de proteção à infância, além da participação dos mascotes Lulu Alerta e Ursinho Atento, símbolos da campanha estadual de defesa dos direitos das crianças e adolescentes. A mobilização continua nesta sexta-feira (16), na Estação Acesso Norte, ampliando o alcance da mensagem de prevenção e proteção.
De acordo com a superintendente de Assistência Social da Seades, Leísa Mendes, o Maio Laranja tem papel essencial na ampliação do debate e no fortalecimento da rede de proteção. “Mais do que uma data, o mês de maio é um chamado à sociedade para estar atenta e atuante. As ações educativas como esta contribuem para romper o silêncio e gerar conhecimento sobre os sinais de violência e como denunciar”, afirmou. Ela destaca ainda que ações presenciais em espaços públicos, como o metrô, tornam o tema mais acessível à população, incentivando o diálogo e o engajamento.
Além das ações nas estações, o Maio Laranja seguirá com programações em outras localidades do estado, com ações nas redes sociais, eventos presenciais, agendas no interior e o envolvimento de prefeituras, conselhos de direitos e equipamentos da rede socioassistencial. A mobilização estadual busca garantir maior visibilidade ao tema, fortalecer o enfrentamento à violação de direitos e promover uma cultura de cuidado e responsabilidade coletiva com as crianças e adolescentes baianos.
A presença das ações no ambiente de transporte público tem impactado os usuários. A dona de casa, Maria das Dores, comentou: “Achei muito importante. Nunca tinha parado para pensar sobre o quanto esse tipo de violência acontece perto da gente. A presença dos mascotes, o material explicativo, tudo isso me fez refletir”. Já o professor Carlos Henrique completou: “Eu estava só indo pro trabalho e fui surpreendido por essa ação. Acho essencial. Muita gente não sabe nem como denunciar. Agora eu sei”.
Repórter: Tácio Santos/GOVBA