quinta, 08 de maio de 2025
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RENDAS TOTAL E DOMICILIAR SEGUIRAM EM ALTA NA BAHIA EM 2024, DIZ PESQUISA DO IBGE

Bruna Carvalho - 08/05/2025 11:00

Em 2024, o rendimento médio mensal real de todas as fontes da população com algum rendimento na Bahia ficou em R$ 2.028. Frente ao valor corrigido de 2023, quando essa renda média total havia sido de R$ 1.877, houve um aumento real (descontados os efeitos da inflação) de 8,0%, que representou mais R$ 151.

O avanço entre 2023 e 2024, no estado, foi o terceiro consecutivo e o mais intenso em sete anos, desde o verificado entre 2016 e 2017 (que havia sido de +10,1% ou mais R$ 189). Mesmo assim, o rendimento médio mensal de todas fontes, na Bahia, em 2024, ainda era 2,3% menor (menos R$ 48) do que o de 2020 (R$ 2.076, em valores corrigidos), o mais alto nos 13 anos de série histórica, iniciada em 2012.

O aumento fez a Bahia subir uma posição no ranking nacional para esse indicador, do 2º menor rendimento médio de todas as fontes em 2023 para o 3º menor em 2024, mas não foi suficiente para que o valor deixasse de ser um dos mais baixos entre os estados, superando apenas os do Maranhão (R$ 1.869) e Ceará (R$ 1.927).

O rendimento médio mensal real de todas as fontes engloba o salário (rendimento de trabalho) e outras fontes de renda, como aposentadorias, aluguéis, aplicações financeiras, pensões, doações e programas sociais ou auxílios diversos pagos pelo governo. Ele é “real” pois sua série de valores é corrigida anualmente para descontar os efeitos da inflação.

Em 2024, a renda média de todas as fontes na Bahia (R$ 2.028) representava 2/3 da registrada no Brasil como um todo (R$ 3.057). Nacionalmente, também houve aumento frente a 2023 (+2,9%), e o valor passou a ser o maior da série histórica.

De 2023 para 2024, 17 dos 27 estados tiveram aumentos do rendimento médio de todas a fontes, com destaque, em termos percentuais, para Pernambuco (+17,6%), Alagoas (+12,9%) e Paraná (+12,8%). Por outro lado, Piauí (-5,8%), Amazonas (-4,7%) e Paraíba (-4,2%) registraram as quedas mais intensas. A Bahia teve o 6º maior avanço no valor, em termos percentuais (+8,0%)

Foto: Daniel Dan/Pexels

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